miércoles, 28 de diciembre de 2016

RIVER DO PIAUI

RIVER DO PIAUI
O River Atlético Clube é um clube brasileiro de futebol, sediado na cidade de Teresina, no estado do Piauí. Fundado em 1946, é o clube que mais vezes conquistou o Campeonato Piauiense com 29 títulos ao todo. Junto de seu maior rival, o Esporte Clube Flamengo, faz o maior clássico do estado: o Rivengo.
Nome                        River Atlético Clube
Alcunhas                  O Eterno Campeão
Tricolor Mafrense
O Maior do Piauí
Galo Carijó
Timão
Tricolaço
Galo Maluco
Torcedor/Adepto     Riverino
Mascote                    Galo Carijó
Fundação                 1 de março de 1946 (70 anos)
Estádio                     Estádio Albertão
Estádio Lindolfo Monteiro
Capacidade              52.216 lugares
12.000 lugares
Localização              Teresina,

HISTORIA DO RIVER DO PIAUI
Fundação
O dia 1º de março de 1946 é considerado pelo River a data oficial de fundação do clube. Um grupo de estudantes do "Ginásio Leão XIII", à época dirigido pelo professor Antilhon Ribeiro Soares, se reuniu, para tratar da fundação de uma sociedade desportiva que tomaria o nome de River Atlético Clube.
Todavia, o projeto não foi posto em prática, haja vista que não ocorreu a sua legalização nos órgãos desportivos competentes, como também não existe registro de qualquer atividade nos anos de 1946 e 1947. O primeiro registro histórico data de 15 de fevereiro de 1948. Nesse dia foi disputado o primeiro jogo foi disputado do River contra o Amarantino. O primeiro gol do River foi marcado, nesse jogo, por Antônio Freire (Freirinho). O jogo foi realizado na cidade de Amarante-PI e o River ganhou por 4x3. Quase um mês depois, em 12 de março de 1948, houve a chamada 'reorganização' do clube, liderada por Afrânio Messias Alves Nunes (presidente mais vitorioso do River - 11 títulos). Em 15 de março de 1948, o River já havia sido admitido na Federação Piauiense de Desportos. No mesmo ano, disputou o campeonato da temporada, do qual sagrou-se campeão. Em 1967 o River Atlético Clube inaugura sua sede própria no Bairro dos Noivos, área nobre da Capital Piauiense. Afrânio Nunes, mais uma vez, foi o mentor do projeto da sede

Campeão do Centenário de Teresina
O ano de 1952, considerado o centenário de Teresina, foi marcado por um torneio que reuniu os times do River e Botafogo (ambos de Teresina), Comercial (de Campo Maior), Ferroviário (de Parnaíba) e Sampaio Corrêa-MA. O River conquistou o titulo ao vencer o Botafogo por 3-2.[1]
A quebra de jejum
Em 1973, o River estava há 10 anos sem ganhar um título piauiense. Naquele ano, Afrânio Nunes montou um time mais forte que o Flamengo e Tiradentes, que estavam no auge na época. A decisão foi numa quarta feira à noite, no Estádio Lindolfo Monteiro.
A final foi entre River e Tiradentes que terminou em 0-0 no tempo normal e na prorrogação. A decisão foi para as grandes penalidades e na quinta cobrança Derivaldo marcou o gol que deu titulo ao River. A torcida invadiu o campo e arrancou as traves e levou para sede. Os jogadores do time campeão foram: Nilson, Bruno, Nelson, Osíris e Luizinho; Gerson Andreoti, Chubinho e Derivaldo; Botelho, Cesar e Batistinha.
Em 1977, foi realizado o maior campeonato piauiense de todos os tempos, quebrando recorde de público e renda, levando 100 mil pessoas aos três jogos decisivos Albertão. Na final foram 40 mil e o clássico Rivengo terminou empatado em 2-2, com gols de Dema (Fla) Sima (2) (River) e Dote (Fla). O gol do título foi marcado por Nivaldo "Coalhada" aos 9 minutos do 1º tempo da prorrogação.[2]

A primeira vitória contra uma Seleção Estrangeira
O ano foi 1978, um empresário mineiro chamado Pedro Nascimento trazia a Teresina, para um torneio internacional, a Seleção Uruguaia de Futebol, equipe formada por maioria jogadores com idade olímpica. Foi a primeira vez que uma equipe uruguaia atuou em solo piauiense. Com um público de um pouco mais que 13 mil pagantes em uma quarta-feira a noite, o River vencera aquela histórica partida por 1x0, com um gol do maior artilheiro e ídolo do clube, Sima, aos 13 minutos do 2° tempo.[3] [2]

Por não ter aceitado o seu rebaixamento à Série B em 1999 (caso Sandro Hiroshi, ver mais sobre o caso), o Gama, com apoio do Sindicato dos Técnicos de Futebol do Distrito Federal e do PFL, entrou com uma ação na Justiça comum exigindo sua reintegração à série A. Em junho de 2000, devido ao conflito de decisões entre STJD (contra o Gama) e a Justiça comum (a favor), com o processo ainda não tendo sido julgado em todas as instâncias, a CBF ficou impedida de publicar o regulamento do campeonato que deveria iniciar em seguida.
A confusão gerada exigiu q a CBF entregasse a organização do campeonato ao Clube dos 13 em um campeonato inchado em que todos os clubes do Brasil tiveram a oportunidade de serem campeões nacionais e onde os times foram divididos em módulos: a Copa João Havelange. Naquele ano o Tricolor do Mafrense disputou tal Copa no Módulo Amarelo, Grupo B, módulo este que equivalia a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Ao Final do Campeonato o River ficaria na 11º colocação com 22 pontos, o que não foi suficiente pra permanecer na segundona já que o último clube da classificação de acesso, o CRB, ficou com 26 pontos e disputou a Série B do ano seguinte. Foi a melhor marca recente de um clube piauiense em campeonatos brasileiros[4]

Copa do Brasil 2008 - A melhor campanha na competição
Com o Albertão interditado[5] , os dois representantes piauienses, o Barras e o River tiveram que escolher outros mandos para realizar suas partidas. O Barras encarou o Corinthians, que se encontrava na Série B, em Brasília. Em função da diferença técnica das duas equipes, o time paulista goleou sem dificuldades por 6 a 0. Restava o River.
Na primeira fase encontrou o Jaguaré, do Espírito Santo. Na partida de ida, fora de casa, perdeu por 3 a 2 com o gol da vitória do time adversário marcado aos 50' do segundo tempo pelo jogador Diogo. Os gols riverinos foram marcados por Jorginho e Kuriri. Na partida de volta, no Estádio Tibério Nunes, em Floriano, o River despachou a equipe do Jaguaré pelo placar de 2 a 0 (4 a 3 para o River no placar agregado), com gols de Maurício Pantera e Kuriri, ambos no segundo tempo.
Na segunda fase o River fez um grande duelo com o Botafogo. Naquela época o time carioca possuía bons jogadores como o goleiro uruguaio Castillo, o lateral direito Alessandro, os volantes Diguinho e Túlio, o meia Lúcio Flávio e os atacantes Jorge Henrique e Wellington Paulista. Cuca era o técnico do time.
Mesmo com grandes jogadores, o time treinado até então por Luís Carlos Winck não se intimidou. O mando de campo era na cidade maranhense de Bacabal e o estádio ficou dividido em riverinos, botafoguenses e, a grande maioria, simples espectadores que foram prestigiar o clássico.
Aos 16 minutos do primeiro tempo, Alex Mineiro cobra falta a favor do River. Um chute forte faz a bola quicar em frente ao goleiro Castillo matando o goleiro uruguaio. Já aos 26 minutos Jorge Henrique toca para Wellington Paulista que manda um pombo sem asas de fora da área, sem chances para o goleiro Fábio. 1 a 1.
Já no segundo tempo, aos cinco minutos Luciano toca para Kemerson, que chuta forte no canto esquerdo. O segundo gol do Galo fez com que a maioria absoluta dos torcedores passassem a incentivar ao River, que heroicamente resistiu à ofensiva do Botafogo e levou a pequena vantagem para o segundo jogo, no Rio.
No jogo da volta, o Engenhão ficou lotado e a pressão da torcida adversária foi enorme, e o time não conseguiu segurar o resultado. Derrota por 2 a 0, gols do atacante André Lima no primeiro tempo, e do atacante Wellington Paulista no segundo tempo. 3 a 2 no placar agregado para o Botafogo, o que não apaga a boa campanha do maior piauiense nessa edição da Copa do Brasil.
Time do River em River 2 x 1 Botafogo: Fábio; Jorginho, Alex Mineiro, Zezé e Índio; Joãozinho, Diego Marangon, Luciano (Cláudio) e Kemerson (Lúcio), Kuriri e Maurício Pantera (Zezinho). Técnico: Luís Carlos Winck.[6]

O fim do jejum, o bi do estadual e o vice-campeonato da Série D de 2015
O River passou anos lutando para se reestruturar no cenário piauiense a partir de 2009 quando Elizeu Aguiar tornou-se presidente do clube e pôs como meta fazer o River voltar ao cenário do futebol no Nordeste [7] . Em 2014 o time conquistou, após 7 anos, o título piauiense. No mesmo ano, a diretoria contratou Flávio Araújo com o objetivo de levar o time de volta à Série C. Após o título piauiense de 2014, o River conquistou o direito de participar da Copa do Nordeste 2015, onde iniciou bem com uma vitória sobre o Botafogo-PB em João Pessoa, mas deslizes em casa e derrotas nos últimos minutos para Fortaleza e Ceará acabaram com o sonho tricolor de se classificar para as quartas da competição.
Entretanto, o Tricolor conseguiu a volta por cima ao conquistar o bicampeonato piauiense sobre o maior rival, Flamengo-PI. O empate na prorrogação deu o título e a vaga na Série D 2015. Na fase de grupos, Palmas, Santos-AP, Imperatriz e Guarani de Juazeiro foram os adversários do tricolor. O River terminou em primeiro no seu grupo e se tornou o primeiro piauiense a passar de fase na história do Brasileirão Série D.
Nas oitavas, enfrentou o Estanciano-SE. Após perder fora de casa por 2x1, uma grande vitória por 3x0 no jogo de volta classificou o time riverino para as quartas. Nas quartas, o adversário foi o Clube Esportivo Lajeadense. O tricolor venceu de forma espetacular o primeiro jogo, novamente por 3x0, em uma atuação brilhante e segura diante de um Albertão lotado, e um empate tenso e nervoso por 1x1 em Lajeado-RS, com incidentes envolvendo rojões e bombas arremessados no banco de reservas do time piauiense, no dia 19 de outubro, garantiu o acesso riverino à Série C, o primeiro acesso de divisão no futebol nacional de um time do Estado.
Nas semifinais, outro gaúcho no caminho do Galo. O Ypiranga de Erechim tinha a vantagem de fazer o segundo jogo em casa. Em Teresina, Eduardo brilhou em um jogo muito aberto e cheio de polêmicas, onde o River venceu por 2x0 com ambos os gols do atacante. Na volta em Erechim, o Ypiranga devolveu o placar em outro jogo marcado por polêmicas de arbitragem, envolvendo pênalti mal marcado a favor do time gaúcho e impedimentos inexistentes para ambos os lados. Na decisão por pênaltis, o goleiro riverino Naylson defendeu duas cobranças e cobrou a última penalidade, convertendo e levando o River à primeira final de uma competição nacional da história do clube piauiense e do futebol do estado.
Na final, River e Botafogo-SP duelaram para mostrar quem é o melhor da Série D. O primeiro jogo ocorreu em Ribeirão Preto no dia 7 de novembro. Com um 1º tempo muito morno a equipe piauiense conseguiu segurar o ímpeto do time paulista, que investia em avanços perigosos do atacante Canela. No 2º tempo, a equipe botafoguense veio com tudo e logo aos 12 minutos, Canela deixa dois jogadores do Galo para trás e toca para Francis que marca por debaixo das pernas de Naylson. O River continuou tentando chegar à área botafoguense, mas foi surpreendido aos 25 com o segundo gol do adversário: depois do escore feito por Nunes, Francis marca para o Pantera de Ribeirão Preto. Aos 36 minutos, o time teresinense desconta: Thiago Dias recebe de Fabinho e bate com força na bola que pega na trave de Neneca e sobra para Célio Codó empurrar paras redes, que voltou a jogar depois de três meses afastado por lesão. Aos 42 do segundo tempo, de novo Francis anota para a equipe paulista. Aos 43 minutos da etapa final, quando a torcida botafoguense já gritava "é campeão", o meia Amorim cobra falta na área do Botafogo e o goleiro Neneca faz contra e decreta o placar final, frustrando a torcida do time de Ribeirão Preto.
O resultado dava ao Galo piauiense a esperança, já que deixava a disputa em aberto para grande final do dia 14 de novembro no Albertão. Entretanto, o marcador da segunda partida decisiva ficou sem gols até o apito final dando ao River o vice-campeonato do torneio e, até o momento, a melhor campanha de uma equipe piauiense em um certame nacional. O público presente (Mais de 40 mil torcedores) foi o maior de toda a Série D 2015 e o de vários torneios no segundo semestre desse ano.

Símbolos
Escudo
O Escudo, um dos principais símbolos do Ríver Atlético Clube, sofreu várias alterações durante a história, sendo que atualmente, o escudo é dividido em três partes: acima, preto; ao centro, branco; abaixo,o vermelho,ao centro se encontra o "R" letra inicial do nome do Clube, e acima do escudo quatro estrelas representando o tetracampeonato dos anos 1999-2000-01-02.[8]
Uniforme
Nos Primeiros registros de atividades do clube (15 de fevereiro de 1948) adotava como principal camisa a camisa branca,com faixa em diagonal contendo três cores, o preto,branco e o vermelho,com um tempo a camisa da equipe sofrera alterações.Atualmente o River tem como primeira e principal camisa a vermelha,com duas faixas centrais pretas e uma branca ao meio,a segunda principal camisa é a branca,que também contém três faixas centrais,porém,nas cores preto,branco e vermelho.




Títulos
REGIONAIS
          Competição       Títulos Temporadas
          Torneio Piauí-Maranhão      1          1980 [10]
ESTADUAIS
Competição                 Títulos Temporadas
Copa Piauí                  1           2006
Torneio Início   10     1949, 1950, 1951, 1953, 1955, 1959, 1962, 1964, 1971 e 1978.

Patrimônio
Centro de Treinamento Afrânio Nunes
Após vender o antigo patrimônio localizado na avenida Arêa Leão, bairro dos Noivos, área nobre na zona Leste de Teresina,era construido o novo centro de treinamento do River Atlético Clube,que em seu nome homenageia o ex presidente e ídolo do clube Afrânio Messias Alves Nunes.Em seis hectares, o novo Centro de Treinamento conta com piscina infantil e adulta, três campos cercados,quadra de areia,ginásio poliesportivo coberto,alojamento,bar,academia para musculação,sala de troféus,além de sala para administração.[14]

Curiosidades
  • A equipe faz parte das poucas equipes do Norte-Nordeste que venceram uma seleção estrangeira.(venceu a seleção do Uruguai em 1978).[15]
  • É o maior campeão do campeonato Piauiense com 29 títulos.[16]
  • Seu maior Ídolo é Sima Teles Bacelar,o maior artilheiro do norte-nordeste e do próprio clube.[17]
  • A Equipe se encontra entre os maiores campeões consecutivos do Brasil,com um heptacampeonato(1950-51-52-53-54-55-56),um hexacampeonato(1958-59-60-61-62-63) e um tetracampeonato(1999-00-01-02).[18]

RIVER DO PIAUI 1950

RIVER DO PIAUI 1963

RIVER DO PIAUI X VASCO DA GAMA 1965

RIVER DO PIAUI 1965

RIVER DO PIAUI 1971

RIVER DO PIAUI 1973

RIVER DO PIAUI 1973

RIVER DO PIAUI 1977

RIVER DO PIAUI 1977

RIVER DO PIAUI 1977

RIVER DO PIAUI 1977

RIVER DO PIAUI 1977

RIVER DO PIAUI 1978

RIVER DO PIAUI 1980

RIVER DO PIAUI 1980

RIVER DO PIAUI 1981

RIVER DO PIAUI 1981

RIVER DO PIAUI 1984 i Valdir JoãoCarlos Sansão Batista Ubirani e Washington em pé PaulinhoPortella Augusto Dedé Mica e Catita agachados

RIVER DO PIAUI 1991

RIVER DO PIAUI 1996

RIVER DO PIAUI 1999

RIVER DO PIAUI 2000

RIVER DO PIAUI 2000

RIVER DO PIAUI 2001

RIVER DO PIAUI 2002

RIVER DO PIAUI 2007

RIVER DO PIAUI 2007

RIVER DO PIAUI 2011

RIVER DO PIAUI 2012

RIVER DO PIAUI 2012

RIVER DO PIAUI 2012

RIVER DO PIAUI 2012

RIVER DO PIAUI 2013

RIVER DO PIAUI 2014

RIVER DO PIAUI 2014

RIVER DO PIAUI 2014

RIVER DO PIAUI 2014

RIVER DO PIAUI 2015

RIVER DO PIAUI 2015

RIVER DO PIAUI 2015

RIVER DO PIAUI 2015

RIVER DO PIAUI 2015

RIVER DO PIAUI 2016

RIVER DO PIAUI 2016

ANDERSON KAMAR ARTILHEIRO DO PIAUI EM 2013

BARIRI

LEÓ OLINDA

MARCIANO ARTILHEIRO EM 2015

NIVALDO, JORGINHO E DERIVALDO

PAULO BANANA

SIMA

SIMA ARTILHEIRO 1987

THIAGO DIAS E FABINHO

WALDECK

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